UNIVERSO DA MENTE...

OS ARQUÉTIPOS E JUNG
Por Jan Fernandes

Foram as expansões dos arquétipos que propiciaram a Jung a construção de interessantes explicações de muitos fenômenos psicopatológicos, incluindo as neuroses, afastando-se das idéias freudianas que tudo localizavam na infância. Ampliando os conceitos das neuroses chega a admitir uma espécie de amestralidade dos arquétipos neste contexto, coisa, aliás, que ficou muito a desejar. Tudo isso porque o método psicanalítico e os de psicanálise conduzem ao conhecimento das estruturas psíquicas, jamais a um vibrante método de analises do psiquismo como métodos de pesquisa antropológica. É bem verdade que diante de um melhor conhecimento poderemos ter melhores possibilidades de tratamento. A sondagem em uma boa trilha pode levar ao tratamento, mas ela, por si só, não é método terapêutico. Se atentarmos para os arquétipos, a personalidade Maná, o relacionamento com as neuroses e tantas outras explosões do inconsciente na zona consciente, anotadas por Jung, quer as de caráter hígido e as conotações patológicas, chegamos à conclusão de quanto os conceitos da Doutrina Espírita asseguram melhor compreensão e avaliação da zona inconsciente que, em última análise, representa o espírito.

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