MORRER E NASCER TODOS OS DIAS
Por Jan Fernandes

E agora?
Quais serão as novas perversidades, lavar os corpos e sujar os copos ou ainda beber e se embriagar de sórdido desespero?
Quem vai desacreditar de uma mente moderna e mal acabada? Quem irá duvidar de uma mente perversa, insana e insaciada?
Se oferece ao desejo o que se perde no tabuleiro, quem fornece o ódio aos maus amados?
_Ah! uma tal Pátria amada...E o que ela oferece aos teus filhos? Liberdade e jazigos!
Quantos vivem os preconceitos perversos de uma mente inquieta e angustiada?
Qual será a nossa maior e obscura aflição?
Ser criticado, aceito ou rejeitado? Ser amado, odiado, bajulado ou desprezado?
Para quem pedir socorro? Ao amor?
Aonde há o amor?
Na vaidade, na sedução, na paixão humana?
Talvez no desfrute da alma atrás de um simples gole de vida.
Quem sabe, em um canto qualquer de qualquer clube da esquina.
E agora?
_É preciso morrer e nascer todos os dias.

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