UNIVERSO DA MENTE...

UMA FORÇA QUE UNIFICA

Desde os gregos antigos, a enorme gama de emoções que nos envolve e as que elegemos, o amor e o desejo, faz pensar muitos pensadores, poetas, intelectuais e artistas. Em uma das várias versões do mito de Eros, o deus do Amor, ele aparece descrito como o mais belo dos imortais, capaz de subjugar corações e triunfar sobre o senso comum. Na mitologia primitiva, porém, seu significado era mais amplo e profundo: força ordenadora e unificadora dos elementos. Em "O Banquete", de Platão, diversos oradores discursam sobre o que consideram ser este sentimento. Aristófanes relata o mito segundo o qual, no início, os seres eram duplos e completos. Desafiado por essa unidade perfeita, Zeus cortou-os em dois para enfraquecê-los. Cada ser então, tornou-se fendido, separado e condenado na busca incenssante do outro que o completa. Uma busca, onde o mito irá percorrer os tortuosos e sofridos caminhos do amor, até que encontre a outra metade, que na verdade é a plenitude ou a porção que faltava para completar a unificação de seres que lutam e buscam o amor.

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